Pelos Caminhos da Vidahá sempre uma alma feridaem busca de lenitivo...É o amor que ainda está vivoalimentando a esperançade reencontrar a bonança.Mas sempre somos culpadospor desviarmos nossos fadosatraídos por fantasiasque tem no seu interiorum falso riso de amor.E que nos fazem levarpor um sorriso, um olharnuma fingida aparência.E iludidos nesse afãnão pensamos no amanhãporque nos falta experiência.Hoje me lembro de alguémque me amou como ninguémnuma antiga primavera.E essa alma pura e sinceraque desprezei por vaidadeera a tal felicidade ...Era o amor que alma confortaque bateu em minha portasem que eu lhe desse guarida.E agora, triste, sozinhovou tateando o meu caminho.sem amor, sem acolhida.Lembrando o tempo perdidoque vivi sem ter vivido,com ilusões tão banais.E ver, no acaso da vidaque a mocidade floridajá passou, não volta mais.Dico Faria
Coletâneas de poemas de autoria de Benedito de Faria e Souza "Dico Faria" - in memoriam
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Reminiscências
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Despedida
Naquele aperto de mãoantes de partir o tremescutei meu coraçãopedir-te um beijo também.Ah, se naquela estaçãonão tivesse mais ninguém,mesmo sem ter permissãote beijaria, meu bem.Seria um gesto atrevidoeu bem sei, mas merecidonem que o fizesse à traição.Também seria a vingançapor negares a confiançade ao menos beijar-te a mão.
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